Cachoeira BA (23/12/06)

E os instintos nos levaram à Cachoeira... Seriam as fadas? Os anjos, o universo? O certo é que sentimos que era o local perfeito para as festas: com lugar para acampar e espírito acolhedor de cidade miúda, com ares de poesia...

A primeira volta de carro nos apresentou um balneário, próprio para camping. Mas havendo a informação de uma festa de arromba no local, resolvemos procurar um lugar para aquela noite. Não combina o sossego de acampamento com a badalação de dj’s, movimento de gente, clube, etc. Então fomos levados a um atelier, onde conhecemos um artista então residente na cidade. Ele nos orientou a uma pensão e foi onde nos arranjamos: na pensão de tia Rosa. Era simples e fomos mordidos pelo romantismo do quarto. Paredes caiadas de rosa e de janela singela, telha vã, planta baixa pitoresca, em forma triangular. Para uma dormida apenas estava ótimo e aceitamos.

Passamos a tarde pelas ruas, à beira do rio, percebendo o movimento das gentes, nativas e visitantes. Nesse passo, até conhecemos um jovem casal italiano, a quem perguntamos algo, para puxar assunto. Voltamos à pensão para um banho ‘ninja’: eufemismo dizer, a infra não era lá essas coisas. Mas é de se deixar claro que nas andanças isso é o que menos importa, desejamos lares acolhedores, não pousos perfeitamente resfriados.

E saímos novamente, de modo a esperarmos a noite; havíamos recebido convite para aparecermos no tal atelier. Espécie de samba de roda e poesia junto, estávamos animados para o evento. Sabíamos que pessoas interessantes seria inevitável conhecermos ali. Não precisou de muito esforço. Foi exatamente o que aconteceu.

[prazeres múltiplos no Pouso da Palavra, atelier de Damário Dacruz: conhecê-lo, bem como o espaço e o trabalho; conhecer e ouvir o 'Samba de Crioulo', além de ser apresentado a seus amigos Carlos, Valéria, Marcos, Nei e Cecília, dentre outros queridos]


rosa




na cidade

trabalho


a beleza está

natural

São Félix

equipamento konidomo