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16.1.07

entrar na Bahia (22/12/06)

Saímos de Sergipe e pegamos a Linha Verde. Se fôssemos precipitados, mandaríamos de ímpeto:
‘A BAHIA É UM CAÔ’
Não por acaso, as observações compuseram uma pequena lista:
1. A estrada no litoral norte, onde a plantação é, à percepção grosseira, artificial, sobretudo à margem da BR;
2. A comida é cara e de pouca qualidade;
3. As praias são cenográficas e restritas;
4. Pedágios não batem com as informações dos guias, são antecipados às ramificações para que ninguém escape e além de tudo com valor superior a 4 reais;
5. As indicações de placas não existem e quando sim, são completamente mal sinalizadas, os caminhos não batem com os mapas
6. ‘Sorria, você está na Bahia’ só vale para aqueles bem servidos, até as pistas favorecem os super power carros...

E acabamos entrando numa praia chamada Arembepe. A indicação que recebemos era a de que fora a primeira aldeia Hippie do Brasil. No entanto, a impressão do lugar foi completamente comum a qualquer outra praia de veraneio: grandes mansões, hotéis, enfim, acabamos deixando o lugar. Seguimos, assim, após uma sugestão imediata de Pedro – amigo de Júlio de Recife – para o Recôncavo. O pouso acertado não foi de primeira, pois fomos parar em Candeias. Para quem estava à procura de um lugar amistoso para passar o Natal, não pareceu nada favorável. Então seguimos baía adentro, em direção a uma cidadezinha portuária chamada Madre de Deus. Mais uma vez caímos na armadilha dos nomes atrativos... O local era mesmo hostil, cheio de cantos restritos e entradas para caminhões da Petrobrás. Já estava de noite e, mesmo assim, decidimos seguir adiante. Não estávamos sentindo boa recepção, o jeito era avançar, tomar ar e voltar para a estrada com todo cuidado que a noite demanda. E nesse ritmo chegamos a Santo Amaro.


linha verde-BA
konidomo
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