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16.7.07

Pacífico (08/06/07)

Chegamos à Viña del Mar, levados pelo alento, pelo vento, pelo mar. O mar do nome, o mar da foto, que alguém contou. Cidade praieira, cômodo para nós. Física quântica, o cenário que inventamos é o imaginário que recriamos. E quem haverá de duvidar?

Azeitonas na estrada, ainda não assimilamos a moeda. Chile arrumou-se para nossa chegada, de linda tarde de sol. Com todos os sentimentos em espécie e perdidos, buscamos informação. Seguimos uma senhora que ia pelo mesmo caminho. Ela levava duas freiras no banco de trás e saudamos os símbolos. Conduziu-nos até Viña, onde o mar reinou aos olhos: a mesma linha ao toque do céu.

Pacífico. Oceano de colégio, Atlas e cartografia. Óbvio que nos atrevemos a senti-lo. Óbvio que estávamos abobados, hipnotizados e o inventamos em imagem tal qual o é. De frente para o azul – mar azul piscina! – apreciamos a olhos fechados. Cá estaria Iemanjá? PA CÍ FI CO. Irmão do Atlântico. Prazer em conhecê-lo aos desejos do porvir. Pacífico e arredio, mar alheio, ainda assim, mar. O mar é nosso guia, de fé e geografia. Deixa-se sentir, o pôr do sol, ao som daquela canção. Tudo pensado. Escrito e fotografado. Até vir uma onda, linda e traiçoeira, música de Otto, linda e traiçoeira. Molha as botas, fica a espuma, fica, fica, não há mal. A gente leva, a gente troca; a gente abre os braços, a gente lava a alma.

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konidomo


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