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19.4.07

conte uma história (23 e 24/03/07)

[e fique famoso!]
Desejávamos realizar a pesquisa, mas não interferir. Respeitar o tempo novo, pisar devagar. É óbvio que não acreditávamos que podíamos ser imparciais. Nem queríamos. O pensamento se cria e é inevitável exprimi-lo . Vai nas faces. Se não, é dissimulação. E tentamos sempre a transparência. Mas nossa intenção era que viessem ao nosso encontro. A opinião se dá a quem se pede. É uma questão de valor.

Conseguimos uma brecha na pauta e apresentamos o KONIDOMO. De roda feita, explicamos o que fazíamos ali, quem éramos, um resumo. E anunciamos presença no lugar, para eventuais conversas, algo que desejávamos muito.

Para tanto, montamos uma espécie de stand, onde armamos nosso abrigo e um local de convivência. Colocamos um varal, penduramos galinhas de xita, armamos um mini-circo. Um cartaz dizendo: “Conte uma história/...e fique famoso” foi também exibido. Intentávamos ouvir o que as pessoas queriam dizer, uma história qualquer de sua vida. Para dar voz à origem, pelo sotaque. Pelos costumes. Pelo ritmo, jeito de falar. E queríamos filmar.

Passamos os dias sentados, à espera de um candidato. Poucos pararam, poucos interagiram e achamos isso incrível. Às câmeras, ninguém contou uma história. Sobrou a memória, de alguns que conhecemos e cativamos afinidades.

[agradecemos à FENEA, representada pela diretoria presente, por contribuir com o Konidomo. Agradecemos, em particular, algumas figuras que se mostraram bem especiais para nós: Argentino (Curitiba), Fernando (Floripa), Hugo(Floripa), Carol (Londrina), Raquel (Porto Alegre), Guta (Porto Alegre) e Totonho (Porto Alegre). Pelas histórias não registradas, contadas ao verbo solto e por marcarem passagem, com algum gesto de delicadeza.]

uma idéia
konidomo

no jardim do konidomo
konidomo
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