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19.4.07

seguindo por Santa Catarina (22/03/07)

Normalmente deixamos o tempo correr mais livre, de modo que possamos aproveitar as possibilidades inusitadas que aparecem pela frente. Entanto, desde que pensamos na oportunidade de estarmos em Floripa durante um evento de estudantes de arquitetura e urbanismo como algo real, atentamos para que coincidisse o período com nossa estada na cidade. E lá estávamos nós, atrasados apenas um dia, do lado de Florianópolis. Porém, antes de sairmos de Itapema, ainda não tínhamos notícias concretas, de local a ser realizado, quem procurar, etc. Iniciamos uma barbárie virtual, uma busca afoita e desesperada por informações básicas acerca do tal evento. E nada. Até consideramos a idéia de deixar de lado. Se ninguém sabia dizer onde, e pela programação, já devia ter começado, não podíamos inventar dados. Sem contar que arriscar assim, no nosso caso, sái bem mais caro, não podemos desperdiçar dinheiro. Enfim, ninguém insistiria tanto. Quando deixamos a casa do Belezau, estávamos preocupados, mas precisávamos seguir. Sentimos um grande vazio pela falta de comunicação. Conversamos pelo caminho acerca disso, era informação básica, repetíamos sem parar. Injuriados, é verdade, pela qualidade e quantidade de coisas que perdemos por termos escolhido a mão errada.

Lado bom, é que sempre há uma boa paisagem na estrada, algo bonito para se ver. Entramos em Bombinhas e faltava pouco para chegarmos em Florianópolis, ainda sem destino certo. Decidimos ir, de qualquer forma para a Universidade Federal, a UFSC, procurar o departamento de Arquitetura e Urbanismo. De qualquer forma, sempre há alguém para informar e, se fosse o caso, alguma outra solução apareceria para nos salvar da roubada.

E a chegada foi enfática: delírio para todos os olhares, alento para todos os dissabores. A ponte que leva à Ilha de Santa Catarina é arrebatadora, não pela estrutura, distância, estética, nada em especial. Mas TUDO em especial: é como se de repente se atravessasse um portal, depois do qual fosse possível sentir a energia do lugar. É própria de lá: categórica e mística, algo no ar, purpurina e um mar caricato, de revista ou coisa assim. A ilha é, à primeira vista, tal qual dos filmes. Paradisíaca.

Curitiba-Florianópolis
konidomo
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