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3.4.07

cidade fértil (14/03)

Estudos de casos, mais que o de costume. Tudo mais. Mais telefonemas. Hiperativos. Diálogos, ‘tríalogos’, ‘pluriálogos’. De tudo. De tudo, muito. Gente conhecida, peça para ver, exposição, velocidade. Traços, pisos, tetos, feios, lindos, uma agitação no corpo, insônia. De carro, de pé: tudo muda. Tudo diferente, um de casaco, todos. O clima varia abruptamente. Chove, um calor infernal. A pele seca. A rua molha. Compra-se guarda-chuva como chiclete. A gente passeia pela tarde. A Coréia é por ali. Pelo bairro.

Visitas contentes, outras por fazer. Vamos a um escritório de Arquitetura, o AKETE. De três amigos: Virgínia (companheira já citada, irmã postiça), Lucas (o mesmo da Escola da Cidade) e Peixe, outro querido do movimento estudantil. A casa, uma pira. Meio naval, meio louca, por construção. E por definição. Dá vontade de brincar, tem escotilhas. Sem quinas nas paredes. Redondinho.

Depois, uma feira de presente, a amiga agiu irmã e cuidou para que nossa alimentação não faltasse, no futuro próximo, dali para a estrada.

Akete
konidomo

formas [Virgínia Valdetaro, Marco Peixe e Konidomo]
konidomo

Biu em SP
konidomo

na jabuticaba
konidomo

domo [Vi]
konidomo


[nesse dia, outro arquiteto, amigo de estudante e do mesmo movimento, apareceu. Veio de Maringá, por trabalho. A gente vê os amigos crescidos, tantos ao mesmo tempo, no nosso tempo, de viver. Outra colega da época, de São Carlos, pela cidade e ali, no AKETE. Essa nossa formação, que supera de longe a titulação, é a coisa mais rica e linda. É inconteste, desajuizada, desaforada, arrebatadora.]

coisas da vi [quem divide a margarida com a minha mão, jamais vai tirar do meu peito o seu colchão; guardo de estudantes, nosso olhar florido: minha irmã torta, dos laços de dentro, um fio irrompido. Um dia abraço, como se nunca separadas e saco de chocolates coloridos]

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