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27.1.07

Lençóis –BA ( 29 /12/ 06)

Chegar. Espairecer ao ar. Um pouco antes de procurarmos a casa, já tentávamos adivinhar. Sabíamos que era em um beco, atrás da rodoviária. E que haveria três meninas de Campinas por lá (arquitetas, sócias de nossa acolhedora), a dona do lar ainda estava por vir. Entramos em contato com uma das meninas e a casa era exatamente no lugar imaginado. Quando batemos palmas para entrar, como se é de costume no interior, todas já estavam, e para nossa surpresa, inclusive a moradora.

Abraço de reencontro: a conhecíamos do movimento estudantil, bem como uma das amigas de Campinas. Conversas rápidas de introdução, logo descemos para apanhar coisas úteis para a permanência de alguns dias. Estávamos prevendo uma temporada relativamente breve, que abarcasse o ano novo e alguns dias seguintes, posto que nosso próximo pouso em mente, em Ilhéus (dos mesmos queridos conhecidos em Cachoeira), poderia acontecer apenas pelo dia 7, para conveniência dos planos deles.

E foi aquilo que se faz ao chegar: informações ligeiras acerca do espaço, onde habitar, banho, para o seguinte passeio de reconhecimento. E nesse item fomos todos; as meninas queriam comer, afinar a sintonia entre elas, ver gente, a tempo de vésperas de festas, de passagem de ano.

Foi nessa volta noturna que acabamos sendo reconhecidos por um amigo de um amigo em comum. Ele tocara maracatu com o Júlio e vira uma fotografia minha na casa deste querido também nosso. E conversamos a noite inteira, Valadão, como se chamava, estava morando lá, vez e outra ia para Recife ou para Taubaté. E conhecemos sua casa, parte do seu mundo, pedaços de sua vista, além de alguns amigos de Taubaté, também pela cidade.

[e não é que encontramos uma cearense - Candice - por lá? será verdadeira a lenda de que em todo canto há um cearense? (...) posto que um ou dois dias depois encontramos um grupo inteiro de cearenses, região do Cariri... muito prazer em conhecê-los]
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