a a a

29.1.07

dia de feiras (05 /01/ 07)

Era dia de feira em Lençóis. E por mais que se tratasse de um lugar de paisagem exuberante, era muito difícil encontrar frutas e verduras! Pensávamos: onde o povo compra comida? Área de Parque Nacional, não é permitido manuseio... Mas e o povo, como come? E Júlio passou o dia em outra Feira (de Santana), na peleja do fusca. A bronca deu no único lugar em que não mexemos em Recife, durante a revisão. Foi o dia de telefonemas, o hábito nos fez assim, de comunicação necessária.
Fora uma verdadeira novela, lá em Feira de Santana. Sol de doer, para lá e para cá, com este motor embaixo do braço. Primeira resenha: a de ir para a Retífica indicada. Até os taxistas queriam cobrar mais pelo conteúdo da caixa a transportar. Depois, esperar a loja abrir. A terceira foi de procurar lugar para comer, enquanto o serviço era avaliado. E foi uma relação de resenhas, na verdade. Decidir deixar o motor por lá, voltar para comprar pasagem, procurar verduras no supermercado (já que em lençois era artigo de luxo), um agrado para a esposa... E receber a notícia da bronca, um prejuízo grande, mas, enfim, com solução. Acertou-se o retorno, o tempo de serviço estava em aberto, portanto, o melhor era voltar e esperar em Lençois. Era trabalho para alguns dias e a cidade era hostil demais e cara demais, também.
Em Lençois, por outro lado, era só ansiedade pela volta de Júlio. De noite, foi passeio de meninas, para espairecimento trivial de sexta-feira. E de madrugada, quando chegou o ônibus, a sintonia perfeita: encontramo-nos no portão da casa, cada um de um lado, pouco antes das cinco.



à noite
konidomo
a