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1.2.08

homo urbanus

Outro dia, estava em mãos el suplemento de arquitectura del Clarín, de Buenos Aires, e os olhos em algo que não fosse necessariamente essa arquitetura entendida pelo termo. E lá estava uma notícia sobre habitat, uma exposição de arte conceitual ou do tipo. Texto com muitos nomes e atrativos; atrativos para quem está de encontro ao que se lê por razão profissional. Nós ainda persistimos nesse âmbito, em perguntar e intrigar nossa profissão. Porque somos chatos. E também porque sentimos o momento estranho, como se fosse chover, como se fosse explodir o que há muito está por explodir. Enfim, encontrar leitura afim - não pelo vigor literário, outrossim pelo teor - é alento. Intersecção! Verdade? Estaria a humanidade a marcar nova era, a era do HOMO URBANUS? Justo em 2007? Coincidência com o konidomo? Sim, pois pela alienação forçada pela efêmera passagem em muitas pátrias, só agora tomamos conhecimento da discussão por estes termos. E não estamos de todo inteirados.
Sin embargo, desde então sentimos legitimado um pensamento, uma preocupação comum, talvez. Por intuição, talvez. E, talvez, possamos considerar a intuição sem toda a vilania que alguns pensadores - antropólogos, estudiosos, sociólogos - consagraram, sobretudo sob o ponderar norte-europeu. A intuição hispânica, de hispânico que somos, ao julgo do meu então soprador de idéias – Gilberto Freyre, em “O Brasileiro entre os outros hispânicos” - o qual convém para verbalizar ou mesmo proteger essas palavras de serem anônimas. E porque nao há mal em ser humano demais, ainda que nessa nova era de humano urbano, ou homo urbanus, como se queria chamar, possa corresponder, se apenas releva estatística ou superficial entendimento, ao obsoleto significado de "civilizado". Como se instinto fora algo necessariamente vinculado à animalidade, à terra, ao campo, ao que viria a ser ao urbano ilegítimo. Há de se estudar mais também acerca do que representa o “urbano”, o termo convencionado e o termo raiz. Necessariamente - quantas vezes a redundância permitir a repetição, possivelmente advento do novo idioma que me invade os sonhos e o pensamento, confundindo ortografias e estruturas linguísticas. Estudar, necessariamente. Para que se evite cair no equívoco, assim como temos caído tantas vezes com o termo “arquitetura”.

konidomo



Para ler uma matéria acerca do tema, que não a citada no início do texto: http://www.clarin.com/suplementos/zona/2006/12/03/z-03903.htm
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1 Comments:

Blogger Unknown said...

muito lindo ver essa história toda completar mais um dia de descobertas.
sou fã desse projeto de vida.
sempre leio tudo e cada dia mais feliz de ver duas pessoas lindas q tive oportunidade de conhecer avançando nessa longa estrada de sonhos.
parabéns
abraços

5:12 AM  

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