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15.11.07

a vida é o que está (12/11/07)

E é o que se come. Para nós, que estamos mais uma vez em movimento, essa cidade é o recorte que fizemos do espaço-tempo, as estações exclusivas no ano mais frio de muitos na Argentina. É o aconchego, desde a primeira pisada; pela grade víamos dois cães que, a leituras superficiais, representariam alguma ameaça. Uma doga, ainda que filhote, de alabastrino arrebatador, sempre vai imponer sua imagem predatória. E um mestiço grande, mas de uma doçura inconteste, ao primeiro contato.

A vida, aqui em Mendoza, é o que está. Julian entretido com o forno de barro, no quintal, na arte dos asados ou dos frangos com legumes; Lisandro ordenando a casa por toda parte. Amáveis cães: Bonarda vegetariana, Fúria zen. Visitas recorrentes; vem Ramiro, vem Pedro, Vernie, Pepe, Luis, Federico. Nunca mais encontramos Kike, mas a sensação é de se ver, carinho que ja se basta, sabemos que está feliz. E feliz é sempre o que se quer estar, paliativos ou não; a gente ri um bocado nessa casa, embora também sinta muito todas as contrapartes. É o que está. É o que vivemos, nem menos, nem mais. É a medida do que tinha de ser, a sincronia de deixar por fazer a casa dos cachorros. Há beleza em deixar certas coisas inacabadas. Por outro lado, um lamento: não convivemos tanto com Lisandro, um sujeito pulenta, como de diz aquí. Através dele, visitamos mostras de Arte, como a de "100 años de pintura Argentina y Mendoncina", fomos a uma Inauguração de uma bodega de vinhos, a Bodega Septima, espetáculo. Dançamos na sala, assistimos televisão. Há músicas que realmente marcam essa história. E Suzana, para as noites de dia tranquilo.

Um tempo repartido; esse tempo louco, de granizo, de chuvas a alagar a casa, tormentas, a gente passa de 35 a 8 graus num mesmo dia. Há um sol de valentia às vezes, mas também há um vento gelado de correspondente teimosia. A gente olha no céu, imprime o dia. Há demasiado sentimento. De tensões a alegrias. Esse é o espírito andino que captamos. Tempo dividido, entre o ir e o estar. Ainda haveremos de ir a uma terma por aquí. E tornar esse tempo um pedaço a mais de saudade.

Lisandro Guiñazu
konidomo

Ramiro, el vecino
konidomo

Vernie
konidomo

Luis
konidomo

Pedro
konidomo

Lorena, Hugo y Almita (¡que ya nació!)
konidomo

Pupy y Triny
konidomo

televisor cuyano
konidomo

sugerencia del chef
konidomo

Republica Independiente de los Estados de San Pedrito
konidomo

termal
konidomo

Cacheuta
konidomo

domingo
konidomo

uno.morpheus
konidomo

troféu
konidomo

cumpadres
konidomo
a

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

cada vez q venho aqui
me dá mais vontade de fazer o mesmo.

1:06 PM  

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