a a a

24.6.07

no rumo da 9 (26/05/07)

Manhã para seguir, à Córdoba. Confirmamos contato com uma amiga do francês que conhecemos em Buenos Aires, a dividir abrigo conosco por lá. Graças a ele, e ao amor dessa cordobesa por nosso país verde-amarelo, teríamos pouso na segunda cidade mais importante da Argentina. Viagem tranqüila, chegamos à noite. Fomos recebidos com o carinho que necessitávamos e uma dose a mais.

No mesmo dia, mesmo exaustos, aceitamos seu convite para um passeio. Nossa acolhedora de Córdoba iria encontrar seus irmãos, para uma charla, de sábado à noite. E foi ao sabor de locro e tamales, típicas comidas, igualmente deliciosas. Um com jeito de sopa, outro nos lembrou nossa pamonha, enrolada na palha de milho, mas com picância e pedaços de carne.
Na volta, no desejo de ver o tango sugerido por seu irmão, acabamos entrando na igreja da Companhia de Jesus, inacreditável e ao mesmo tempo familiar aos nossos olhos. Apenas um pouco mais espanhol, arquitetura católica, soberba, dourada, para fazer-nos miúdos e inadequados, aos olhos da ordem, mais humanos que divinos. E, na rua, o frio empurrou-nos para casa.

a