colonização familiar (07/05/07)
Colonia del Sacramiento, para uma boa despedida do país. Nosso rumo era Buenos Aires, via buquebus. Nas poucas horas que tivemos antes de embarcarmos, passeamos pelo lugar. Vestígios de nossos colonizadores, dicas de sua passagem. Ruas de pedra, desenho das casas, traçado. Tudo muito clichê, das águas do Rio da Prata batendo nas muralhas de contenção, os pássaros felizes e cantadores, a luz amarelada, ao som do candombe, que surge de súbito.
O feitiço da cidade nos deteve por pouco, a ponto de atrasarmo-nos para o embarque. Mais uma série de tramites, vistos, carimbadas e políticas de fronteira. Um para um lado, outro para o outro, para levar o carro para a bodega e garantir um bom assento com janelas. Nos separamos e nos perdemos, a ponto de mobilizarmos a equipe de bordo para reatar nossos contatos, com direito a nome proferido em autofalantes, por todo o Buque Albazin.
Uma hora de águas por todos os lados, de free shopping aos olhos, um pouco de enjôo. Assim chegamos em solo porteño, já pela noite, no limite do fetiche, no Puerto Madero.
[pelas águas tragaram nossas origens, pelas águas pisamos em novo solo; assim como nossos colonizadores, desbravamos, como se desbrava águas bravias, quase negras, pedaço rompido do continente, pedaço de escuridão]
dos gardenias
querer
uma pausa antes do Buque
Candombe
cuando esta lista
bem Sacramento
Biu empacotado
Uruguai pra trás
1 hora de buque
free shop pra distrair (e consumir)
bem vindo à Argentina
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