a a a

20.5.07

Montevideo para brasileiros (30/04/07)

Luz do dia, menos frio, andamos pelo centro. Recebemos retorno de um amigo que conhecemos através de um trabalho divulgado na internet, chamado Proyecto Hornero. Marcamos um encontro no fim da tarde, na Faculdade de Arquitetura. O fusca estava dando sinais de fraqueza: desgastara a correia do alternador e precisamos trocar antes de irmos à Universidade. Decidimos arriscar, ver no que dava o encontro, pois ficaria tarde para a estrada. Mas é de acaso que se faz o verso. Enfim, acabamos conhecendo outro arquiteto que nos ofereceu sua casa, mas apenas a partir do dia 02/05, por motivos seus. Assim, o plano seria passar mais uma noite no hotel, a outra noite na casa do primeiro arquiteto, que conhecemos antes e depois seguirmos para este novo pouso. É óbvio que topamos, além de tudo era oportunidade de realizarmos a pesquisa, conhecermos o que há detrás da tela, da bela cidade de Montevideo.

E foi alento, alívio, ar livre para respirar melhor. Quando se está tranqüilo, vê-se mais além, alternativas para comer, beleza nos detalhes, se permite a distração. E quando distraídos, a possibilidade bate asas, incrível o poder que tem a satisfação, deixar-se vir, deixar-se ir, à deriva.

[o Brasil que vem é um pedaço pedante, classe média para gastar em peso seus reais. Dá um pouco de vergonha, escutar os absurdos de arrogância, nos restaurantes, nas vitrines. Meio porcos de Chihiro. A gente até cala o português.]

um abrigo [para o konidomo]
konidomo
a