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3.4.07

um almoço em sampa (03/02/07)

E ela era tão ansiosa, que durante todo o percurso enviava mensagens desesperadas de vontade. De nos ver. De nos ter por perto. Na casa dela. E preparou um almoço espetacular para o sábado. Ao sabor de cozido com mangas. Mangas são mesmo o sabor dessa viagem. [É de lembrar as mangueiras do pátio da escola de arquitetura, lá em Fortaleza... essa fixação por mangas e palavras]

Chegamos a São Paulo pontualmente ao meio dia. Hora oficial de almoço. Encontrar o paradeiro de nossa eventual cozinheira foi fácil: pela marginal, saber procurar a Avenida Paulista e cair, sem muito esforço na Bela Cintra. Era a rua dela. Nosso destino era ir para a Consolação.

E conhecemos a nova pátria: tratava-se de uma república, dessas de estudantes universitários. No local, habitavam cinco meninas (*), de variadas procedências. E o almoço seguiu-se agradável, havia mais visitas, dentre elas uma grande querida nossa.

De noite, a cena alterou-se, um movimento novo, novos rostos, novas idades, novos modos de divertimento. E, atingido um certo estopim, atingiu-se novamente o silêncio, parada brusca, até chegarem outras caras, amenas caras, um novo tipo de reunião.

(*)em princípio, pois durante nossa estada, mais um integrante chegou ao lar, ao mesmo tempo em que uma das meninas o deixou...

bem vindos!
konidomo

[o choque foi de ritmo: de palavras e movimentos
O choque foi de abrigo: de casa para apartamento
homens e mulheres
Capital e interior
Chegar foi ver esquete
Da megalóple materializada na escala de um almoço]
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