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3.4.07

Escola da cidade – parte I (09/03/07)

Um amigo que estuda, por tal sua sorte, na Escola da Cidade, comentou com professores da direção acerca de nossa empreitada. E marcamos uma reunião, a propósito de apresentarmos nosso projeto para eles. Como tínhamos passado um certo sufoco com um certo acidente envolvendo nosso equipamento de trabalho, não preparamos um material formal específico. Já tínhamos o de base: Projeto de pesquisa, projeto de patrocínio, cartões, publicações impressas, e uma língua afiada para explicar tintin por tintin. E na sala de reuniões, além de nós dois, somaram-se a professora Anália Amorim, Lucas (nossa ponte com a escola) e Virgínia (querida de anos, da época do movimento estudantil).

O encontro foi feliz, idéias à mesa, porta batida, de resto era esperar os frutos. E fomos embora como um sentimento bom, sexta-feira de sementes, boa substância para ter de espera. E houve uma festa, pela noite, no mesmo lugar, muitos queridos, muita alegria e pouca certeza de onde iríamos dormir... Sim, pois antes da reunião, resolvemos arribar de pouso, para outro. Entretanto, sabendo que podíamos voltar tarde para casa, avisamos que não incomodaríamos. E nesse meio tempo, depois da sexta noturna na Escola da Cidade, fomos bater no Butantã. Passamos a noite na casa de um amigo que nos deu abrigo na madrugada.

laço [Raquel, Virgínia. Lucas, em segundo plano] konidomo

[mudança de lar]

Como já anunciamos, mudamos de lar. No mesmo bairro, uma perpendicular à Bela Cintra. Os moradores eram amigos de Fortaleza, também colegas da profissão. Tiago e Clévio, residentes no Cerqueira César, ótima localização, gracinha de apartamento. E mudamos apenas nós, o carro ficou no apartamento de Mirela, querida apresentada por Livinha, nossa primeira acolhedora na cidade. E a mudança foi ainda parcelada: juntamos as coisas e deixamos no carro, não nos realojamos de pronto. No meio disso, houve a festa da Escola da cidade.

nova acolhida
konidomo


[akrasia e achista]

É um prazer brincar com as palavras. As novas, as velhas. As engraçadas quando reparamos nelas. Sílaba por SÍ LA BA. As contundentes de um lugar. Assim como comidas. As que expressam claramente o momento e um lugar, embora nunca tenhamos ouvido antes. AKRASIA. Um palestrante falou na televisão. Filosofia, daqueles programas interessantes e socialmente aceitos para um intelectual que admite ver televisão. Adorei essa palavra. AKRASIA. Traduz aquele prazer teimoso, que identificamos conseqüência como possível prejuízo por fazê-lo. E mesmo assim, faz. Por ser delícia, a gente se permite. É tão lícita a akrasia em São Paulo! Meio licença à felicidade. Compensação? E ACHISTA, talvez nem exista em palavra. Mas foi um termo inventado pelo baile das sílabas e expressões. Para não dizer gente que acha demais. Artista? Achista? Anda se fazendo muito especialista por aí...
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