casa monstro (07/04/07)
Em Jurerê, não há nada de tão radical: não é tão esnobe como dizem no centro, mas também não é popular. Há mansões, há classe média. As praias são gratuitas (!), embora o chuveiro custe a soma de R$ 1,75 pelo banho. Os supermercados possuem, no geral, preços normais, lan house é acessível e as locadoras, oferecem promoções atraentes.
Com estas condições, acabamos ficando mais caseiros e assistimos a alguns filmes. Com a frente fria, provocada pelos ventos do Sul, esse lazer tornou-se ainda mais freqüente. Assim, locamos, em um desses dias, a “Casa Monstro”, filme muito adequado para a região. Nada de sombrio, mas abandonado. As casas em Jurerê são agressivas, embora apáticas, humanizadas, apesar de mortas.
Nosso olhar pode ser severo na mesma moeda, mas é genuíno. Estando no lugar, um arquiteto vê e sente. O apuro estético é instantâneo, ou o olho agrada, ou rejeita. Ali, nós três arquitetos, rimos em um passeio noturno, certa vez. Tanta era a canalhice construtiva pelo bairro. É muito dinheiro. E muito mau gosto.
tipo assim
"se essa luminária tivese cabelos..." (Sidney Magal na campanha para a Neutrox)
internacional
um dos monólogos
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