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5.5.07

para carnívoros (14/04/07)

Nossos caninos ainda existem. Afiados. E respeitamos os vegetarianos. Até apreciamos a culinária. Muita gente até pensa que não comemos carne, porque buscamos nos alimentar bem. Durante a viagem, a ordem é variar. Assim, fica mais difícil ter alguma carência nutricional. Nessa linha, precisávamos comer carne, há tempo razoável não comíamos. E não havia melhor lugar para isso. Estávamos na terra dos carnívoros.

Acordamos e não tomamos café. Fomos almoçar e na procura de um lugar barato, a fome nos tapeou: paramos no primeiro lugar, rodízio de carne, que eles aqui chamam “espetos corridos”. A vontade da carne foi suprida de uma vez, todas as espécies, qualidades e novidades para nós. Depois, para distrair o banzo, passeamos pela cidade, conhecendo as obras do Aiumâna, escritório de arquitetura, do qual Yuri fora proprietário.

[um dia talvez caiam nossos caninos. E a cadeia alimentar suprima nosso lado predador, passamos a uma alimentação restrita. Por enquanto, nessa transição, evolução dos seres humanos, nosso organismo ainda carece da carne; a cabeça pede, a boca obedece, o paladar da infância, um instinto real]

[por esteio]

no jardim da casa
konidomo

na corda
konidomo

mais do mesmo
konidomo

de cinema
konidomo

a aura
konidomo

cá e lá
konidomo

[?]
konidomo

final de aula
konidomo

personagens
konidomo

Ô!
konidomo

de lá
konidomo

sul
konidomo

aiumâna
konidomo

os três
konidomo

pisantes konidomo
konidomo
....................................................................................................................(foto: yuri moraes)
quase o mesmo
konidomo

programação noturna
konidomo
konidomo
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