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5.5.07

na casa dele, sem ele (10/04/07)

Era noite e não tínhamos o endereço. Por descuido ou excesso de afazeres, não havíamos impresso a mensagem enviada pelo acolhedor com os seus dados. Nada grave, bastava que fôssemos a uma Lan House e apanhássemos a informação.

Quando enfim encontramos o lugar, o vizinho nos recebeu com muito primor. Acomodamo-nos e acomodamos o Biu na casa vizinha, conforme orientações. Tudo acertado, tomamos banho e saímos à caça de alimento.

Foi curioso estar, pela primeira vez no lar sem o morador. E há bastante tempo não víamos nosso querido pernambucano, faz uma boa soma de anos que mora por aqui. A gente ficou observando os objetos, adivinhando como estava, pelo que comia, pelo que havia ali. O lugar é impregnado pelas pessoas; sentimos ali, por toda parte, o tato dos dedos, ainda uma energia viva do nosso amigo que não estava.

impregnado
konidomo
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