konidomo: cumpleaños uruguayos (20/04/07)

si, si, el cumpleaños de Júlio!!!
Já havíamos passeado pela cidade estrangeira, Rivera. Mas no aniversário de Júlio, fomos mais enfáticos. Queríamos aproveitar para tomar informações de documentos, apanhar mapas, essas coisas. E além da tarde, voltamos pela noite.

No intervalo entre uma e outra visita, fizemos uma pequena comemoração, em casa, com direito a brigadeiro, mini-bolo e vela, para os parabéns. Quando resolvemos sair, a cidade brasileira, do lado de cá, estava em povorosa. O grêmio, um dos times estaduais, havia ganho um jogo por 4X0. Os torcedores comemoravam ensadecidamente, até ficamos assustados.

Mas, enfim, era dia único no ano, decidimos ir. Caminhamos pela Sarandi, principal avenida da cidade uruguaia, e encontramos um bom lugar para ficar.

[felicidades para os aniversariantes: Júlio e Ceiça, nossa querida de Fortaleza, conhecida das mamadeiras... saudades e coração partido pela falta do abraço]
carinho dela

[balaio de gato]

Fala-se português, fala-se espanhol. Paga-se em Reais, paga-se em Pesos (uruguaios), ou ainda em Dólares. Ou até se usa as três moedas para uma compra, cédulas misturadas, troco adverso. Quanto anda a cotação? Ainda bem que estamos estáveis. Ainda bem que passamos por cada país de cada vez. Se estamos confusos? Pisa-se solo brasileiro, pode-se isso. Pisa-se solo uruguaio, pode-se aquilo. Vale. ¡Vale! Vantagens que mudam, aprende-se com o tempo. Pancho, somente 5 pesos. Con chimichurri, un poco más. Pão, salsicha e batata palha. Cái bem um molho picante, à moda cultural. A gente vê na linha, às vezes nem fala e se denuncia. A pele é brasileira. Si, somos brasileños. E brasileiro é muito típico. Os uruguaios também. Há uma marca nos lombos das culturas. Somos a colonização, não há como fugir.

Toma-se cerveja de litro por 400 pesos de um lado, long neck por 2 reais de outro... Discrepante? ¡Me gusta mucho, más grande y más barato! Gente na rua que dança, tango, salsa, bonito. E almoço, sagrado! Portas fechadas até as 14:00, serviço de qualquer natureza. Aprende-se com o tempo. Diverte-se durante. Os brasileiros são gaúchos, também diferentes de nós. Andam a caráter, tomam chimarrão. São bilíngües, no fim das contas. A gente no meio, fora das rodas. No Ceará não tem disso não! E há uma varanda ótima para ver. Nossa vocação é mesmo observar.