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30.11.06

[acerca do passeio] (28 /11/06)

pela noite pela escuridão pelas ruas pelos cheiros pelos bueiros pelas calçadas

pelos calçamentos pelos gatos pelos ratos pelas rodas resistentes (em dormir e em fazer da cidade eterno interior) pelos vigias pelos buffets recém abertos com festinhas ao som do forró da moda pelo ‘fiteiro’ pelo lixeiro

pelo ‘Largura’ pela pracinha de Casa Forte pelos ‘soins’ que aqui chamam sagüis pelas criaturas pelas amarguras pela menina que faz cooper tarde, provavelmente porque quer emagrecer e não teve tempo o dia inteiro pelos ônibus derradeiros

pelas carrocinhas de cachorro quente pelos edifícios altos solitários pelos adolescentes, que conversam imprudentes, mochilas nas costas e um assunto urgente pelas casinhas charmosas pelos estabelecimentos que mudaram de área pela igreja fechada, com barulho de evento misterioso pelo cachorro teimoso pelas velhinhas dormindo

pelos estudantes voltando da aula pelos boêmios inveterados pelos casais apaixonados pelos clichês e flores que se há de direito pela Casa Forte pelo futuro e sorte (em que dará alguns anos) seu jasmim no chão


Praça de Casa Forte, Proj. de Roberto Burle Marx (1935)
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Pra saber mais sobre Burle Marx e algumas de suas interveções em Recife http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq042/arq042_03.asp
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