a gente vê o pensamento fixo (09/12/06)
E num foi que resolvemos desacelerar um pouco... Muita informação, dedo no gatilho o tempo todo, fotos, fotos, fotos, textos, textos, textos....
É lógico que mesmo assim, a cabeça não pára, continua, continua...
Resolvemos ver um filme, alugamos um dvd, para sairmos da obsessão. É sempre bom relaxar e são exatamente nessas pausas que acontecem os melhores starts... Sensacional.
Assistimos “carros” – nem assim nos livramos do tema, embora fique aqui um protesto pois NÃO HAVIA NENHUM FUSCA NO FILME!
Pois bem, fomos pegos em cheio com este pensamento da história: como detalhes da modernização, coisas que não imaginamos podem acarretar em (realmente) sérios fins... Não vamos falar do filme, não é essa a questão, mas dos tempos: a paranóia de ganhar tempo, não olhar para os lados, sequer sentir o sol arder no braço repousado na porta do carro... O que se apreende? Asfalto na frente, asfalto pelo retrovisor. Às vezes é automático, todo mundo faz assim, todo mundo, todo o mundo... Será possível que TODO O MUNDO está na mesma fixação?
Há paisagens maravilhosas ao lado. Sempre há. É só virar um pouco a cabeça...
[a curva e a reta: um duelo crônico da modernidade – com grandes desvantagens para a serpente]
1 Comments:
uma dica (não sei se já ultrapassada):
assistam Koyaanisqatsi (http://www.koyaanisqatsi.org/).
Fala muito desse automatismo, dessa fixação. Não passamos de fileiras de salsichas, sendo processados. E, ao mesmo tempo... imensos, infinitos.
É lindo. :)
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